O que é Autoestima e como manter ela em alta?

Um dos grandes problemas que afeta o desenvolvimento de muitas pessoas, seja na vida pessoal ou profissional, é a autoestima. Algo que vai muito além de nos sentirmos bem conosco física ou esteticamente, e está relacionado diretamente com autoaceitação, sentimento de capacidade e segurança. 

Em primeiro lugar, a forma como vemos a nós mesmos está intrinsecamente ligada com as nossas emoções, comportamentos, pensamentos e bem-estar. Além disso, essa autopercepção também pode afetar nossos relacionamentos interpessoais, isto é, a maneira também pode afetar como nos relacionamos com as pessoas à nossa volta^1,2.

O que é a autoestima?

Como dito acima, a autoestima é a maneira como uma pessoa vê a si mesmo. E ela é baseada em quatro pilares principais. O primeiro é o autoconceito, que está ligado ao como avaliamos nossas habilidades, nossos erros, e é algo que está em constante mudança, já que ele acompanha nosso aprendizado e evolução ao longo da vida³.

O segundo pilar é a autoimagem, que reflete como avaliamos nossa aparência física, e é muito influenciado por padrões criados pela sociedade onde estamos inseridos³. O terceiro pilar é o autoreforço, que é a maneira como nos recompensamos para gerar mais motivação e comportamentos positivos³.

O quarto e último pilar é a autoeficácia, que se refere a nossa confiança na nossa própria capacidade seja para cumprir uma atividade ou conquistar uma meta³.

Como reconhecer a autoestima baixa?

Seja frente à conquistas ou fracassos, a autoestima irá influenciar a nossa autoconfiança. Frente aos fracassos, pode minar nossa capacidade de dar a volta por cima ou tentar algo novamente. Já frente às conquistas, pode nos repelir de comemorar as pequenas vitórias do dia a dia².

Para reduzir os prejuízos da baixa autoestima ao nosso desenvolvimento, ações e relações, é importante trabalhar nossa autoestima com atenção. Sabemos que nem sempre é fácil, mas essa é uma construção diária. 

Uma autoestima elevada, além de ser combustível para acreditarmos em nós mesmos, nos faz ver a vida de forma mais leve, nos ajuda a ser mais positivos, mais otimistas e influencia diretamente o nosso bem-estar geral².

Por outro lado, a baixa autoestima faz exatamente o contrário. Ela se caracteriza, principalmente por aspectos como: 

1- falta de confiança em si e nos outros;

2- isolamento social;

3- perfeccionismo;

4- medo de rejeição;

5- medo de enfrentar desafios;

6 – falta de autocuidado;

7 – autopunição;

8 – não reconhecer/desvalorizar as próprias conquistas.

Uma autoestima baixa pode prejudicar a saúde mental, gerando quadros de ansiedade e até depressão, que por sua vez tem efeitos na saúde física¹.

Como manter a autoestima alta?

Como dito acima, é preciso trabalhar na autoestima todos os dias, já que ela não é algo imutável. Você pode sim aprender a identificar seus gatilhos para entender que incidentes, situações e ideias que não deram certo não definem seu valor como pessoa.

1 – Identifique situações que mexem com a sua autoestima: todos nós temos gatilhos que podem balançar nossa visão sobre nós mesmos. Pode ser algo como apresentar um trabalho em sala de aula, até um relacionamento¹;

2 – Observe que reação esses gatilhos despertam: muitas vezes essas situações nos levam a acreditar coisas falsas sobre nós mesmo, como a sensação de incapacidade, de falta de conhecimento ou então de ser bonzinho demais, inocente demais para perceber certos comportamentos¹;

3 – Não aceite as mentiras sobre si mesmo: saiba desafiar os pensamentos negativos e abrace o fracasso como motivador para conquistar o sucesso. O erro é apenas o primeiro passo para o acerto¹;

4 – Trabalhe sua autoempatia: somos muito generosos e temos compaixão quando outras pessoas erram, ou falham. Porém, costumeiramente, não oferecemos esse tratamento para nós mesmos.