Entender o funcionamento do nosso cérebro é o tipo de conhecimento que pode fazer a diferença, principalmente, se você tiver um cargo de liderança ou estiver buscando alcançá-lo. Mais do que nunca, liderar envolve compreender pessoas, e para compreender pessoas você precisa compreender o cérebro.
Líderes eficazes são aqueles que conseguem dominar a inteligência emocional, sabendo reconhecer e gerenciar não apenas as suas emoções, mas as dos outros. Além disso, eles tendem a se conectar melhor com os membros da sua equipe, através de habilidades como a empatia, autoconsciência e a autogestão1.
A neurociência estuda essas habilidades, e propõe insights valiosos para o aprimoramento de líderes que sejam mais conscientes e eficazes.
Autoconsciência
A Autoconsciência é algo que desenvolvemos ao longo da vida, e nos permite ter consciência de nós mesmos, dos nossos valores, ações, crenças, pensamentos e emoções. Portanto, ela é essencial para gerenciar nosso comportamento, desenvolver relações com terceiros e ainda auxilia na habilidade de adaptação à mudanças. Ao trabalhar a autoconsciência ampliamos a percepção de nossos pontos fracos e fortes. E para uma posição de liderança, saber trabalhar os pontos fracos e potencializar os fortes é fundamental. Clique aqui e saiba mais sobre o tema.
Autogestão
A Autogestão é a capacidade de gerir de maneira consciente as emoções, pensamentos e comportamentos. Através da autogestão podemos conhecer melhor nossos próprios limites, desenvolvendo autocontrole, autoconfiança e mais autonomia.
Quando uma pessoa ocupa um cargo de liderança, ela precisa saber regular suas emoções e manter o equilíbrio emocional. Por meio da autogestão, em uma situação desafiadora e estressante, ela consegue manter a calma, por exemplo. Clique aqui e saiba mais sobre.
Consciência Social
A Consciência Social nada mais é que a capacidade de se colocar no lugar do outro, se sensibilizar e ter empatia. É uma habilidade que começamos a desenvolver ainda na infância, mas para sermos líderes eficientes ela é fundamental. Ela ajuda a construir uma comunicação mais eficaz, desenvolver empatia, compreensão, fortalece relacionamentos, auxilia na resolução de conflitos. Para saber mais, clique aqui.
Gestão de Relacionamentos
Quando alguém assume um cargo de liderança, automaticamente o relacionamento passa a ser uma peça fundamental do seu dia a dia. Seja com cada membro da equipe e, por muitas vezes, entre os membros. Seja com outras lideranças, clientes, fornecedores, parceiros. E a Gestão de Relacionamentos é exatamente essa habilidade de se relacionar com as pessoas no seu entorno, criando conexões reais e ainda, resolvendo conflitos.
A gestão de relacionamentos depende muito da autoconsciência, da autogestão e da consciência social, e juntos essas quatro habilidades são os pilares da inteligência emocional. Clique aqui e saiba mais sobre o tema.
Estresse: o fantasma que rodeia
O estresse em ambientes corporativos é inevitável. Mas, saber como você responde a ele e administrar o seu próprio estresse é uma capacidade importante como líder.
O estresse é uma habilidade que foi fundamental para a sobrevivência durante a evolução, mas hoje tem raízes diferentes. Saber reconhecer os gatilhos e usar mecanismos que ajudem a controlar seus níveis são fundamentais para manter a saúde mental em dia, tanto para você quanto para sua equipe. Até porque, ele é um dos maiores inimigos da produtividade.Para saber mais, clique aqui.
Tomada de decisão
Desde o momento que acordamos, a tomada de decisão se faz presente. Quando você adia o alarme em 10 minutinhos, você toma a decisão de dormir um pouco mais. A tomada de decisão impacta nossa vida cotidiana e nos mais diversos contextos sociais.
Mas, nem sempre, nossas decisões são racionais. Elas são influenciadas pelas emoções e pelos atalhos mentais, as heurísticas e vieses cognitivos. Saber o papel das emoções e dos atalhos mentais capacita um líder a reconhecer o limite entre razão e emoção, e a tomar decisões mais conscientes2,3. Clique aqui e saiba mais.
Neuroplasticidade
Se tem uma habilidade do cérebro que é fundamental para o aprendizado contínuo que ser um líder exige, essa é a neuroplasticidade. Para liderar com qualidade, precisamos estar em constante evolução e aprendizado.
Mas a neuroplasticidade não se aplica somente ao processo de aprendizagem. Ela também ajuda a melhorar capacidades cognitivas e a aptidão cerebral4. Assim, podemos continuar refinando habilidades como a empatia, o pensamento estratégico e a escuta ativa. Clique aqui e saiba mais sobre a neuroplasticidade.
Por fim, liderar é mais do que alcançar resultados, é uma experiência profundamente humana, cheia de altos e baixos e que exige autoconhecimento e capacidade de adaptação. E, para ambas, o cérebro é o aliado mais importante.
1 – Neurociência na Liderança: Aprenda a aplicar e Desenvolver equipes. Galícia Educação, 2025. Disponível em https://www.galiciaeducacao.com.br/blog/neurociencia-na-lideranca-aprenda-a-aplicar-e-desenvolver-equipes/. Acesso em: 06 out 2025.
2 – KAHNEMAN, D. (2011). Thinking, fast and slow. Farrar, Straus and Giroux.
3 – BECHARA, A., DAMASIO, H., & DAMASIO, A. R. (2000). Emotion, decision making and the orbitofrontal cortex. Cerebral Cortex, 10(3), 295–307.
4 – CHERRY, Kendra. How Neuroplasticity Works. Verywell Mind, 2024. Disponível em https://www.verywellmind.com/what-is-brain-plasticity-2794886. Acesso: 18 ago 2025.
